Caminho que conduz
Vai e vem de pessoas, histórias e emoções.
Chegada. Percurso. Caminho.
Poeira que já foi chão.
Folhas secas.
Ao longe uma montanha,
Casas que brancas já foram.
Caminho que leva às Gerais.
Caminho do queijo, do beijo, dos secos e molhados. Caminho Infante.
Carroça que passa, cachorro que late,
pássaro que voa e faz a sua morada.
Quem caminha bebe do caminho.
Quantos se embriagaram pelo caminho. Caminho sem volta. Da fadiga e da malemolência.
As moças donzelas fitam os olhos no caminho. Que novidade traz?
Traz a fazenda, as chitas, os mascates. Traz o caminho para outros caminhos de outras Gerais.
O caminho é finito, eterno, transcende...
Caminho que percorremos e queremos voltar
Quem caminha pelo caminho deixa sua alma por lá.
E quem fica pelo caminho, boa pousada encontrou pros lados de cá.
Um comentário:
Amei o texto!
Uma verdadeira ode à nossa Minas Gerais.
Me vi em todos os lugares, cheguei à sentir a poeira no rosto.
Senti o sabor do queijo e do beijo, e também dos secos e molhados (será que é algo que só dizemos em
minas: secos e molhados?!)
E como já caminho na nossa Minas Gerais… e montanhas.
Mas, para os que são de outros lugares, não se preocupe, pois tudo é pertinho ou logo ali.
Como amo Minas Gerais!
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