Em torno da mão e do corpo
Em cada manhã alvoroço
Em tua cama renovo
Em minha vida compasso
Em cada caminho que eu passo
Em cada folha um traço
De carinho e de regaço
Vira a moda de um dia
No paço da viola e poesia
que espanta o pesar e a melancolia
De uma vida sem o chão.
E rola a moça faceira, menina,
mulher rendeira,
compasso e canção
E o café muda o dia,
E o dia que muda a vida
E a vida peregrina neste "trem bão"