sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Hoje o relógio parou. Parou exatamente no momento de sentir medo. Então sem o medo voraz eu pude andar  um pouco mais até ao seu coração e depositar beijos ternos de amor, abraços sinceros de saudades e uma esperança de recompor quem de fato ja fomos.
Na hora mais fria da noite eu sentei aqui para tentar lembrar-me o quanto sua imagem me fazer ser feliz. Os minutos não mais existem e o tempo sem tempo está no vácuo da vida. É aqui que os apaixonados morrem de amor  sem medo ou recentimento de arriscar a vida por um beijo. 
Hoje o Supremo Relógio não deu suas badaladas para lembrar-me da realidade que vivo. Talvez seja um presente ou simplesmente ele precise de pilha nova para continuar sua carreira de limitar a vida em seus ponteiros.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

 Li um texto de uma amiga ( somos passaros) e é tão lindo que não consgui pensar em outra coisa

Tem dias que a gente precisa de um olhar preto sobre as cores desbotadas da vida. Tem dias que precisamos de amores de uma cor. Beijos de um só sabor para quem sabe amanhecer noutro dia mais colorido.

domingo, 25 de setembro de 2011

História de um amor distante - Parte Final

Hoje ele acordou com sede de viver. Ele olhou para trás e não viu seu destino e voltou e olhou para frente notou que estava só. Estar só não é necessariamente estar sozinho. Ele estava sozinho. Estava parado há muito tempo e sentia que a vida escorria por entre os dedos. Uma direção certa  deixou de existir a muito tempo e ele, sentado, olhava a vida com os olhos negros de solidão. Suas mãos largaram as fotos. Seus olhos não quiseram mais firmar naquela linda mulher distante. Ele hoje não queria mais viver assim longe dos sonhos. Não queria viver sozinho.
Havia no olhar daquele homem o desejo e ir ao encontro dela. Ele havia  pensando que se ele minimizasse a distancia quem sabe ela não o olharia diferente. Quem sabe ele não seria um pouco diferente  do que costumava ser. Deixando a vida e viver o risco.
A vida é risco e quem tem medo de arriscar fica ultrapassado, fica estagnado a uma mediocridade medonha. Então o risco é bom. 
Ele se levantou naquele dia frio e decidiu tomar as asas do condor e ver sua amada. Ele teria que  sobrevoar oceanos de tristezas, montanhas de decepções e se arriscar  tocá-la. Seu medo era não ser o que queria ser. Seu medo era chegar tarde demais e ver que o tempo já havia sentenciado sua vida a um errante da estrada.
Será que ela o ama? Será que ainda o deseja como naquele primeiro dia? Ou o tempo e o fracasso tomaram conta  que não havia sobrado mais espaço para um grande amor dentro dela?
Somente ela poderá responder a estas perguntas. Ele está chegando e a distancia está sendo morta a cada bater de asas que ele dá na direção dela. 
Aqui sentando na minha cadeira eu torço por ele, ainda sabendo que o amor sempre reserva surpresas em cada curva. Boa sorte no seu amor distante.