sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Hoje o relógio parou. Parou exatamente no momento de sentir medo. Então sem o medo voraz eu pude andar  um pouco mais até ao seu coração e depositar beijos ternos de amor, abraços sinceros de saudades e uma esperança de recompor quem de fato ja fomos.
Na hora mais fria da noite eu sentei aqui para tentar lembrar-me o quanto sua imagem me fazer ser feliz. Os minutos não mais existem e o tempo sem tempo está no vácuo da vida. É aqui que os apaixonados morrem de amor  sem medo ou recentimento de arriscar a vida por um beijo. 
Hoje o Supremo Relógio não deu suas badaladas para lembrar-me da realidade que vivo. Talvez seja um presente ou simplesmente ele precise de pilha nova para continuar sua carreira de limitar a vida em seus ponteiros.

3 comentários:

Sâmy disse...

Ahh o medo e o amor... Essa dualidade que não existe sem os extremos...

Ameei o blog! Lindo demais!

Espero sua visitinha no Crônicas:

http://cronicasrapidas.blogspot.com/

Voando com Borboletas disse...

Quantas saudades de ler teus textos e de vc meu amigo lobo.
Passei um período afastada do blog, mas estou voltando e com textos novos em breve.
Espero que volte a me visitar. Amo suas visitas e comentários.
Espero vc lá, ok?
Bjs
Borboleta

Anônimo disse...

Quantas vezes quis parar o relógio e não consegui... quantas vezes quis fazer o relógio andar para trás para voltar no tempo e também não consegui.
Cheguei à conclusão que podemos parar a nós mesmo, mas nunca o tempo.