Ah, Como preciso do teu cheiro
Beber o teu gosto, alimentar-me do teu toque
Enamora-me com a tua presença, macia, sutil e permanente.
Com desejo, desejo o teu mel
Boca que guarda a memória da tua boca.
Sentado aqui neste canto ensolarado pela tua lembrança
Menino nos meus desejos. Acordo lentamente para este sonho do passado
Te vesti de cuidado, despi-me da timidez
Esquecer nunca foi plano, voltar nunca foi uma ida
Adeus nunca foi a palavra,
mas o trem partiu, deixando sua fumaça branca para os que ficaram.
A valsa que dançamos na cúpula dos que amam,
ainda soa em nossas memórias.
Preciso beber teu cheiro
Espremer tua boca na minha boca , teu corpo em meu corpo
Assim como o planta precisa da chuva, assim preciso de ti.
Não te demores tanto.
Nem espere o findar do dia
Pois a lua, magoada deixou de surgir
O sol deixou de brilhar
No céu não há estrelas e os pingo da chuva secaram no ar.
Ps.: do Autor:
A Saudade e o drama, são as peças mais depravadas do Amor.
E o que o amor, senão o sofrimento da alma do que sente a falta do que não te falta?
Amamos e sofremos, este é drama catastrófico da alma apaixonada.
Mas ainda estamos aqui, e ainda amaremos e sofreremos os devaneios do amor e drama.