terça-feira, 6 de outubro de 2009

Uma quase definição do Amor

O amor nem sempre é coisa boa. Ele dói na alma e só quem ama sabe a dor que lhe é causada por este sentimento que dizem que é nobre, mas que às vezes é trágico. Ele dói quando o outro vai embora e não deixa perspectiva de volta. Ele dói quando se sente inseguro dentro de suas debilidades afetivas. Ele dói quando não tem nada pra doer.
Amor às vezes se comporta de forma inconivente, pois ele busca sim seus interesses. Busca sim satisfazer o seu prazer mais íntimo ou mais periférico. Há amores salgados, daqueles que só se pode experimentar um pouco por vez. É o tempero da vida. Há amores doces demais, daqueles que engordam os sentimentos mais cruéis como o ciúme, a raiva, a insegurança que é visível diariamente em ações impensadas.
Amor machuca a gente quando ele não encontra o seu outro amor. Ele massacra nosso peito, causa insônia, controla as emoções, controla as ações, enfim, controla a mente e a alma por pura punição de não ser reconhecido e saciado por quem deveria fazer.
Na vida fugimos do sofrimento, das dores, das mágoas, das incertezas. Mas buscamos o amor que é antagônico a nossa vontade de ser feliz, pois o amor tem um punhal que nos fere por dentro quando não amado.
Amar alguém é isto: Sofrer quando queria se alegrar, chorar quando queria sorrir,
brigar quando queria paz, ficar sozinho quando queria abraçar, pedir perdão quando estiver certo. Amor é coisa de doido que não sabe o perigo. É ficar aqui na frente desta tela tentando escrever sobre meu coração e a falta do seu coração, mesmo sabendo que voce não vai ler e que, se possível, apenas se resguardará em suas afirmações pessoais e definitivas de seu amor.
Amor é abrir mão da razão.
Amor é não ter honra alguma. Devotamos ao outro o que nem sempre teremos.
Amor é amar mais o outro com seus defeitos do que a gente com as nossas qualidades.
Amor é ser desconfiado do amor do outro. Insegurança.
Amor é ser o que não é normalmente, apenas para passar uma boa impressão, e que nem sempre é boa.
Amor é ferro. É fogo. É ardente desejo de consumir o outro como propriedade privada. O que nem sempre é verdade. Maldita traição.
Amor é uma confusão de hormônios. Excitação
Amor é o querer, mas que bem querer. Saciar-se mutuamente.
Amor é isto ou aquilo ou nada disto, nem aquilo. Dúvida da vida humana.
Amor é peito apertado.
É perfume derramado no peito, nas mãos, na alma...
É o verbo amar em ação direta ao pronome pessoal da primeira pessoa do caso reto.
É a intercessão do sentimento duplo do ser humano. Eu e Você
Amor gera entre, que nem é o “eu” possessivo nem é o “tu” totalmente teu. É o entre. Sentimento que une é que por não ser compreendido separa. Separa as almas ligadas por um elo. Amor
Ouvi dizer que amor não se sente como se sente alegria ou tristeza. Amor toma forma dentro da gente e gerencia, comanda, rege as ações e nos tornamos escravos.
Amor... Infinita definição. Ah amor... Como seria chato a vida sem você. Seríamos insensíveis e desalmados, pobres de sentimentos.
Amor dói e dói muito. Mas amor é para corajosos que sabem trazer no corpo e na alma as marcas deste sentimento. Amor é para os que não perdem as esperanças apesar dos sofrimentos, que mesmo em meio a tanta dor, teima em amar sempre e recomeçar sempre sem medo e sem vergonha, pois amar o amor é viver uma vida com dor, mas plena de amor.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Um texto pra você

Derrepente a gente entra pelos olhos
e pelos olhos entramos na alma.
Derrepente se entra na alma
E pela Alma se conhece o seu coração.
Amor é chave que abre portas
Portas do prazer inesperado
Portas do sentimento intimo de desejo. Ah o desejo, este quero sentir quando tocar sua pele.
Derrepente toquei na sua pele.
Pele que me quer
Pele que me chama através do cheiro
Derrepente Senti seu calor.
Calor que me seduz.
Pele, calor, suor.... prazer
Derrepente entrei no seus olhos e descobri o que nenhum homem havia descobrido. Você, uma mulher
Beijo