Era uma tardinha destas de sol bem amarelado que finda o dia, refletindo tudo que foi feito durante o dia. Mais um destes dias interioranos.
Encontro marcado na sorveteria e João preparava-se para o tão sonhado encontro com a sua amada Ana Lu. Ele havia acordado cedinho, aliás se é que conheço este afortunado apaixonado, ele nem dormiu a noite inteira pensado no que iria falar, como iria acontecer o primeiro beijo. Ele deve ter se imaginado o Clark Gable beijando Viven Leigh em o Vento Levou .
Água de colônia em todo o corpo, cabelos com a melhor brilhantina, terno branco de linho perfeitamente amassado e muito sonho no coração.
Já passava das cinco e meia quando João chegou a sorveteria da praça. Escolheu logo uma mesinha no canto para ficarem mais à vontade e quem sabe eternizar ali mesmo um beijo apaixonado.
- Ô sinhô Bertolo, boas tardes - declarou alegremente João - Boas tardes João! Aonde ocê vai assim tão apresentável, homi?
- Oia , sinhô Bertolo, hoje consegui um encontro com Ana Lu e vosmicê e não vai ficar ai espiando igual onça na presa.
- Vê se sou fuxiquento, homi. Eu tô é feliz da conta por ôce. Até que em fim - disse o dono da sorveteria.
Bertolo era um destes homens grande de um branco avermelhado. Foi para a capital ainda jovem e voltou anos depois casado e dono de sorveteria e diga-se de passagem era a ultima moda na cidadezinha.
- Ô João - falou o sorveteiro - Olha quem ta chegando?
João olhou e viu Ana Lu, mais linda do que nunca. Tinha fita azul no cabelo, vestido de chita. Andava bem leve.
- Ela ta vindo - disse o apaixonado da tarde.
Ana Lu veio passo lento, e entrou na sorveteria.
- Boas tardes, sinhô Bertolo - Exclamou a moça com sorriso nos lábios
- Boas tardes, Aninha, como vai dona Maria, sua mãe - perguntou o sorveteiro
- Ela passa bem, inté veio comigo, só que parou na venda do seu Tinoco para comprar algumas coisas, mas agorinha ela das as caras por aqui.
João estava trêmulo, olhando imóvel para Ana. Seu coração batia acelerado e a boca seca o fez engasgar.
- han han! - expeliu involuntariamente o apaixonada da tarde.
- Oi João, como vosmecê ta?
- Eu, eu...
Ele ta bem Aninha - socorreu o sorveteiro de plantão
- Sim, eu to bem. Vamos sentar Ana. - disse puxando a cadeira do canto
Ana Lu, sentou-se e olhava para João com ternura. Ela era uma moça de uma beleza interiorana, de puros modos e grandes cabelos.
João, um caipira que não tinha aonde cair morto, mas que trabalhava de sol a sol, juntando tostão por tostão afim de comprar um pedaço de terra para pousar a vida.
- Olha João, minha mãe não sabe que eu vim, desta feita, não posso encontrar com vosmecê aqui - Ana olhou para a rua e notou a mãe vindo em direção a sorveteria- Então, te espero depois da missa de domingo na ponte. - Ana levantou rapidamente e deu um beijo tão rápido que o piscar dos olhos seria lento e levantou-se para sair
.
- Sim é claro que sim
- Bora pra casa fia, seu pai já ta esperando - falou dona Filomena, mãe de Ana Lu, entrando na porta da sorveteria
O nossa caipira ficou estático, paralisado com o beijo relâmpago que recebera. Ali no seu pensamento, ainda Ana lhe beijava. Pôde confirmar o amor dela. Pôde notar que seu amor tinha encontrado a outra margem do riacho doce. Seu coração suspirava a delicia de ser correspondido e não havia nada mais que importasse. Ali, sentado sonhava alto com a sua amada..
- João, acorda homi - exclamou alto o sorveteiro
João saiu pelas ruas sonhado com domingo encontrar a sua amanda....
continua
Ana Lu veio passo lento, e entrou na sorveteria.
- Boas tardes, sinhô Bertolo - Exclamou a moça com sorriso nos lábios
- Boas tardes, Aninha, como vai dona Maria, sua mãe - perguntou o sorveteiro
- Ela passa bem, inté veio comigo, só que parou na venda do seu Tinoco para comprar algumas coisas, mas agorinha ela das as caras por aqui.
João estava trêmulo, olhando imóvel para Ana. Seu coração batia acelerado e a boca seca o fez engasgar.
- han han! - expeliu involuntariamente o apaixonada da tarde.
- Oi João, como vosmecê ta?
- Eu, eu...
Ele ta bem Aninha - socorreu o sorveteiro de plantão
- Sim, eu to bem. Vamos sentar Ana. - disse puxando a cadeira do canto
Ana Lu, sentou-se e olhava para João com ternura. Ela era uma moça de uma beleza interiorana, de puros modos e grandes cabelos.
João, um caipira que não tinha aonde cair morto, mas que trabalhava de sol a sol, juntando tostão por tostão afim de comprar um pedaço de terra para pousar a vida.
- Olha João, minha mãe não sabe que eu vim, desta feita, não posso encontrar com vosmecê aqui - Ana olhou para a rua e notou a mãe vindo em direção a sorveteria- Então, te espero depois da missa de domingo na ponte. - Ana levantou rapidamente e deu um beijo tão rápido que o piscar dos olhos seria lento e levantou-se para sair
.
- Sim é claro que sim
- Bora pra casa fia, seu pai já ta esperando - falou dona Filomena, mãe de Ana Lu, entrando na porta da sorveteria
O nossa caipira ficou estático, paralisado com o beijo relâmpago que recebera. Ali no seu pensamento, ainda Ana lhe beijava. Pôde confirmar o amor dela. Pôde notar que seu amor tinha encontrado a outra margem do riacho doce. Seu coração suspirava a delicia de ser correspondido e não havia nada mais que importasse. Ali, sentado sonhava alto com a sua amada..
- João, acorda homi - exclamou alto o sorveteiro
João saiu pelas ruas sonhado com domingo encontrar a sua amanda....
continua