sábado, 5 de novembro de 2011

Os pingos desta chuva são lágrimas que  caem sem parar.
Nestas madrugadas não há mais sua presença, não há mais seu sorriso.
E os pingos caem.
Enaltecem mais a solidão.
Mas a vida, a vida é cíclica e o sol, meu amor, aparecerá no horizonte
E quem sabe nesta nossa estrada molhada eu ainda encontre você em um lugar qualquer.
E a chuva não seja tão fria quanto agora.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Veja só,
O futuro não é tão escuro quanto parece.
Nem incerto quando se quer crescer.
O futuro é bom quando sabemos aproveitar os riscos,
Converter as dúvidas em desafios
E os medos em espírito aventureiro.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Precisamos de um tempo

Às vezes precisamos de um tempo que nos traga a consciência. 
Consciência que perdemos quando amamos demais.
Tempo que deixamos o coração viver sem medida um amor.

Às vezes o amor é estrada asfaltada,
Às vezes é estrada cheia de buracos
E atolamos nos nossos próprios erros.
Às vezes temos tempo.
Às vezes perdemos o tempo
Em dizer palavras que o coração diz
Em afirmar o quanto somos gratos.
Porque palavras podem não saciar o amor de alguém.
Talvez nem o nosso próprio amor.

E o tempo que precisamos
Recompõe os olhares
Recompõe o ânimo
Recompõe o sorriso perdido
Recompõe os versos de um poema.

Sabe, às vezes precisamos de um tempo
Para saber que é hora de parar
Que a estrada acabou
E é hora de recomeçar.
Sozinho...