segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ultima postagem

Já escrevi de tudo um pouco aqui. Já falei de sentimentos, de medos, de contos e de fadas. De emoções causais e eternas. Aqui foi uma espécie de válvula de escape, onde cada texto ou transmitiu o que penso ou simplesmente que meus instintos literários gostaria de moldar. Neste espaço eu fui sincero e mentiroso. Fui mocinho e fui um vilão. Retratei e acusei-me. Aqui encontrei de aplausos a críticas. Ganhei amigos e perdi amores. Disse coisas que mexeram com pessoas e magoaram também. Ganhei e perdi. Somei e dividi. Deixei a marca que gostaria e a que nunca pensei em deixar. Fui marcado por simplicidade da Rosa Roxa. Fiz declarações de amor ( quem leu que entenda), mas fiz desabafo de uma vida tolhida por alguns atos, que se não causei, a vida me deu de bom grado.
Aqui foi o anúncio de uma vida, e a previsão de uma morte.
Aqui fui o que não fui a vida inteira. Talvez o amor mude a gente, né?
Aqui o amor tomou asas e pude sonhar que o máximo de esforço pode resultar no mais distante pensamento.
Fui introspectivo sim, mas de uma sinceridade comigo e com você. Cada um julgue como quiser.
Hoje vejo a sua foto e ainda tremo as pernas em saber que pela minha inexperiência no trato com meus sentimentos é que me faz estar só. Já não vejo sorriso em meus lábios porque os motivos estão a cada dia mais próximos de um fim.
Foi neste espaço que eu disse coisas que deveriam ser ditas no "pé do ouvido", mas a distância foi cruel, né? Sinto se não fui o que eu queria que fosse me esforcei para ser. Amei seus extremos e seus momentos de raiva. Despi do ciúme e me vesti da compreensão. Que pena que a gente não consegue manter isto durante muito tempo, porque o ciume é companheiro do amor que sempre tive por seu sorriso e sua maneira extrema de ser.
Nesta última postagem eu gostaria de dizer tudo que não disse em cada postagem, mas a muito descobri que COM PALAVRAS EU NAO SEI DIZER. E QUE HÁ UM OUTRO CAMINHO A SER SEGUIDO.
Hoje pensei em me encontrar de novo. Talvez e somente talvez eu esteja certo do que preciso. Minhas decisões são deverasmente motivada por um sentimento de finalidade.
Amor que nasceu, vida que se vai.
Aqui não tive medo de falar, mas onde anda o entendimento?

Bom vou encerrar o meu texto dizendo que ainda vou ser questionado por muitas das minhas decisões, mas é assim que a vida anda. Se não somos lembrados é porque perdemos a exclusividade e se não somos exclusivos, o espaço que conquistamos no coração de alguém já passou a ser de outro e perdemos o sorriso, a alegria e uma névoa cinza encobre o nosso coração.
Não espero que concorde comigo, só que compreenda que você foi o maior e mais doce amor que um homem pode ter e sou feliz por isto, porque posso não ter você mas há aqui uma marca sua que ninguém vai tirar
Enfim jaz a última postagem.
Translado de um sentimento solitário e sem esperança. Vida que se vai, amores que se foram, sentimentos e fim.
Um beijo
A vida passa rápido demais para a gente juntar os cacos. Sempre disse isto a mim mesmo com o ar de centralidade que sempre me acompanhou tornado assim o meu universo perfeitamente controlável e seguro. O caso é que nem sempre conseguimos juntar os pedacinhos do amor que se acabou, ou ainda teima e nos aprisionar em uma caixa e deixar-nos a mercê de um sentimento. Bom seja o que for o tempo e a vida passam rápido e o problema de sair da centralidade é que perdemos o controle das nossas emoçoes e vamos nos convergendo em uma espécie de animal totalmente incontrolável.
Assim me tornei uma especie em crise. A vida não tem sindo fácil pra mim e com certeza pra você também. Vamos ver onde isto vai dar.