Guardo no baú da alma da minh'alma pedacinhos que tenho de você. Ainda não encontrei um lugar mais adequado.
Guardo o amor dito em frase de músicas ouvidas incessantemente a meia luz.
Guardo o som da sua voz ao telefone, sempre dizendo palavras que jamais esquecerei.
Guardo o sorriso mais lindo, a voz mais amiga e o beijo mais doce.
Guardo o a imagem dos seus cabelos, dos teus olhos e da tua boca.
Guardo todo amor. Carinho que sempre tive
É interessante como tenho a capacidade de guardar fragmentos seu dentro de mim. É como se você estivesse em mil pedacinhos dentro da minha alma, dentro do meu coração e estes pedacinhos se juntassem nos dias mais solitários onde a noite sem luar transmite uma necessidade de abrir o baú e montar você somente pra mim.
Guardo o improvável e o impossível. Extremos que vi e que amei.
Não se encontra somente a desilusão, castigo de quem ama. Encontra o abraçao terno, sincero. Encontra-se o gosto doce da tua boca.. afago dos solitários e apaixonados em dias de espera. Em dias que amor
Guardo nossos risos de coisas boas e de coisas bobas.
Guardo nossos flertes. Olhos que se olharam ... ah! Como foi bom ter teu olhar em minha vida.
Hoje abri este baú para ver um pouco de você. A saudade que lá dentro estava de tão grande pulou no meu peito e que me fez tirar cada pedaço que constitui você. Tentei colocar a saudade novamente dentro do baú, mas ela não coube. Está grande demais. Dolorida demais. Infinita demais para ser guardada.
Fechei o baú da minh’alma sem conseguir colocar a saudade lá dentro. Ela está aqui batendo no meu peito e me pedindo para rever você.
Guardo você no baú da minh’alma. Guardo o que de você eu sempre tive. Amor.
