quinta-feira, 25 de abril de 2013

Dias frios aproxima pessoas distantes

Cinzas dias de lembranças frias e cinzas
Dias de frio, sem o sol que faz te esquecer
Frio, sólida solidão em meu quarto
Quarto cinza de lembranças cinzas
Que me aproxima de você

Dias cinzas como hoje
Eu me aproximo
Eu te vejo
Eu te toco
Eu te beijo
Em lembranças vivas em preto e branco... Ou quase um cinza frio
Dias frios aproxima pessoas distantes
Aproxima o calor do corpo
Do sonho que não se deseja sonhar. Só se permite
Aproxima a sonhadora do sonhador
Em dias Cinzas de lembranças frias e cinzas sobre você

Marcas pra sempre

Trago suas marcas em minhas lembranças
Marcas dos beijos e dos abraços que nunca passaram de mim
Músicas que jamais esqueci
Em dias que parecem  jamais acabar

Tenho entregado-me a novos beijos e a novas lembranças
Mas todas me remetem a você
Suas mãos ainda seguram meu coração
Não me livro. Talvez eu nunca quis me soltar de você
Talvez seja isto que me traz
Seu cheiro
Seu som
Seu gosto
Em dias frios
Como hoje.
Marcas que tenho pra sempre
de ti

segunda-feira, 22 de abril de 2013

AMO-TE

Amo-te e de  tanto amar eu morro um pouco
Amo  e por te amar recolho-me em gotas de orvalho
Que não caem em qualquer lugar

Amo-te e de tanto amar eu aveludo meu coração pra te receber.
E suspiro pelo ar do teu cheiro, do teu hálito e pelo corpo teu.
Amo-te em pétalas prateadas incomuns nestes dias do ano
Amo-te sem métricas e rimas necessárias para  o amor
Apenas amo-te em amontoado de palavras ditas e sussurradas

Amo-te empolgadamente
Amo-te em extremos distintos
Amo-te e por amar-te censuro-me à prudência
Ao sentido sereno que coloca-me com os pés no chão.

Amo-te descabido e descaradamente
Sem sensatez
Amo-te em silêncio absoluto
Amo-te em gritos e gemidos que só eu escuto

E de te amar tanto
Confino-me em mim a ponto de explodir
Não existo,
Sem você  não exito
Insisto sem querer insistir no que me causa dor

Amo-te sem querer de fato amar-te

Apaixonante amor

Adoçando minha boca de sal
Aquecendo meu coração frio,
Tremeram minhas pernas
E minhas mãos suaram.
Engoli em seco
A vontade de te tocar
A vontade de te beijar
E ser completamente seu.
Enquanto disparava em mim Rios de adrenalina
Eu tremia e temia
Temia o que não sei dizer sobre amor
Simplesmente quando meus olhos cruzaram seus olhos.
Quando te vi.
Enigmaticamente em decifrável suas entrelinhas
Será que me apaixonei?
Não sei.
Preciso sair pra te ver
Sentir tudo de novo,
Novo como  amanhã.
Abrir a porta e deixar você entrar
Pela sala, pelo corredor que leva até o quarto
E deitar na minha cama até o por do sol
E sorrir com olhos fechados
E pensar em nunca mais - Sair dos meus braços você - E eu dos teus jamais.