Adoçando minha boca de sal
Aquecendo meu coração frio,
Tremeram minhas pernas
E minhas mãos suaram.
Engoli em seco
A vontade de te tocar
A vontade de te beijar
E ser completamente seu.
Enquanto disparava em mim Rios de adrenalina
Eu tremia e temia
Temia o que não sei dizer sobre amor
Simplesmente quando meus olhos cruzaram seus olhos.
Quando te vi.
Enigmaticamente em decifrável suas entrelinhas
Será que me apaixonei?
Não sei.
Preciso sair pra te ver
Sentir tudo de novo,
Novo como amanhã.
Abrir a porta e deixar você entrar
Pela sala, pelo corredor que leva até o quarto
E deitar na minha cama até o por do sol
E sorrir com olhos fechados
E pensar em nunca mais - Sair dos meus braços você - E eu dos teus jamais.
2 comentários:
O texto é mais apaixonante ainda...
Quanto amor!
Quanta delicadeza!
Quanta ternura!
O medo inicial e depois a certeza de que se é desejado e por fim a vontade de sempre estar perto, mas precisamente um nos braços dos outros.
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