sexta-feira, 5 de junho de 2009

Metade de mim - Continuação

Metade de mim é insana, desordenadamente dolosa. Metade de mim, metade de ti, metade de nós.
Como compreender a dualidade de mim. Está além do querer e da simples compreensão de minhas idéias e dos meus desejos.

Desejos de metade de mim que busca intesamente o querer-te plena de satisfação.
Metade de mim que te ama e te deseja. Beijos que ainda nao dei, sabor, paixao, êxtase...

Metade de mim está aberto ao encaixe de metade de ti. A outra metade busca seus carinhos, seus afetos, suas palavras ditas em dias de céu estrelado ou quem sabe em dias de amargura, solidão. Dias que a morte chegue e mate a esperança de uma paixão. Dias dias que o sol não se põe e que de chuva se faz meu coração. Dias que a própria semente do amor se isole em uma perene aflição.

Tenho sede do dia em que minhas metades encontrarão a suas metades e seremos plenos de ternos afetos e puros desejos. De lábios colados, de corpos molhados do fino trato da paixão.
Tenho anseios de seus beijo ao amanhecer da última chama que desabrocha no último suspiro e do nosso fechar de olhos. Suor, cheiro, lençol, cama, tudo em nós.

Metade de mim, metade de ti, metade de nós

Metade que equilibra-se no desequilibrio do sentimento mais nobre, mais intenso, mais ardente, mais marcante. Amor
Somos loucos.
Somos poucos.
Somos nós.
Metade de sãos, metade de loucos, metade de nós
Desejo ardente de querer mais, de ver-te mais...
Até que nossas metades se encontrem seremos metades separadas do mesmo sentimento, do mesmo desejo, do mesmo fulgor.
Suspiro pelo encontro destas metades. Minhas metades e tuas Metades.
Suspiro para que ao encontro sejamos nao mais metades de um amor, de desejo, de uma felicidade, mas o um que acorda para o Belo da beleza, o Singelo da singeleza, O Puro da pureza e nos faça mais que sonhadores. Nos faça vivos.
Metade de mim com a metade de ti se faz amor de nós
Alexandro Candido

quinta-feira, 4 de junho de 2009

METADE DE MIM

Metade de mim vive. Metade de mim morre.
Cada dia vivo mais, desejo mais, amo mais, morro mais...
Metade de mim é prazer. Metade de mim é solidão
Um me abrasa a alma, o outro me mata.
Metade de mim quer ser amado. Metade de mim quer amar
O primeiro quer ser amado intensa e descaradamente. A outra que ter você.
Metade de mim é centalizado. Metade de mim é extremo
Metade de mim quer a metade de você. Metade de mim quer a outra metade de você.

Não tenho medo de amar o amável desejo que me faz estar vivo.
Nao tenho medo da morte, quem sabe ela nem saiba de mim
A tua pele, teu cheiro, teu sexo... tudo me faz viver
Não existe sofrimento mais nobre do que os que amam profundamente e nao esperam nada do outro.
Não há soneto, conto ou poema que descreva com exatidão o sentimento dos apaixonados.

Metade de mim é amor, a outra é paixão.
Metade deseja o teu coração e a outra o teu corpo delgado.

Metade de mim que me assombra, que esvazia meu ego, minha altivez e me faz amar e me doar.
Metade de mim ama e te quer de maneira intensa, absurdamente egoista e é capaz de desejar você somente pra mim, capaz de querer teu corpo dia a dia como uma necessidade.
Metade mim ama de maneira equilibrada, serena educada. Sabe dividir e completar.
Luta intensa entre amor que busca seus interesses e o amor que é acolhedor.
Metade de mim ainda anda em busca do seu amor. Metade ja sabe que você me ama.
continua ....

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Se queres me amar

Se queres me amar, me ame sem pressa
Não acelere o tempo
Não desgaste o vento
Amor que nos interessa

Se deseja me amar, fique quietinha
Cale o ciúme.
Use o perfume.
Seja somente minha.

Amor é para ser vivido devagar.
para que se possa com um sorriso
saber amar.

Se desejares me amar de todo seu coração
beije-me no rosto.
não tenha medo do gosto
desta nossa paixão.

Se desejares e somente desejares me amar.
Alexandro Candido