quarta-feira, 20 de abril de 2011

Realengo. De quem é a Culpa?

Depois de alguns dias eu resolvi escrever sobre o caso da escola no Rio de Janeiro. Não o fiz antes porque não achava adjetivos para qualificar tamanha maldade do ser humano.
Mas não quero falar deste caso observando a ótica do criminoso. Este nós já estamos careca de saber quem era. Quero falar da responsabilidade que tem nossos governantes frente a este e outros episódios de violência e ineficiência das leis e da justiça.
Nosso governo assiste inerte a uma violência sem precedentes e não faz nada para modificar quadros como o da escola do Rio. Assiste de forma demente e ineficaz a tantas brutalidades que assusta pela estagnação do poder publico frente aos índices de criminalidade que já virou uma epidemia social.
Que alivio foi para o governo, para a prefeitura e para a polícia do Rio a descoberta que o matador de crianças tinha uma loucura urbana vivenciada em uma sociopatia psicótica. Assim tiraram de sobre si a responsabilidade sobre as mortes das crianças e depositaram apenas no matador-morto, visto que se compram armas como criança compra bala em padaria. Alias, criança vende armas e adultos cheira pó no mais alto escalão da nossa sociedade e no final das contas somente nos resta sobreviver a cada dia à fúria da violência que nos quer tragar.
Lindo foi às lágrimas da nossa presidente. Comovente, concordo, mas isto não tira de sobre si e do seu antecessor a responsabilidade de uma reforma mais ampla, prática e menos demagoga. Um governo que tem um partidarismo quase religioso não tem tempo para criar leis que resolva a questão da violência. E isto não tira de cima dos nossos parlamentares, (ah nossos parlamentares, seres dotado da mais alta linhagem política) a responsabilidade de fazerem leis, implementarem políticas públicas transformadoras, que traga a paz que todos queremos. Não tira deles a responsabilidade de serem exemplo de cidadãos que envergam mais que um cargo. Envergam nossas esperanças de dias de justiça e paz. Mas infelizmente, eles não conseguem enxergar que se não se faz leis que mantenham pessoas como o maníaco do parque, como os Nardone, Mensaleiros e tantos outros presos o resultado é o mais óbvio, o Brasil fica desacreditado. O povo fica desesperado e os pais de tantas vítimas destas violências urbanas ficam desamparados sem ver o mínimo de justiça sendo feito neste país.
Nossos políticos precisam colocar os óculos corretos para enxergar a ferida que a violência traz na sociedade. Eles usam apenas os óculos do poder e da corrupção. E em seus muros altos não conseguem escutar o clamor do povo que está fora da cidade fortificada.
De quem é a culpa pelas crianças mortas na escola? Deste doido varrido que se justifica em nome de uma doença desencadeada pelo seu passado? Ou nossa concepção social não nos mostra que outras matanças iguais a estas estão acontecendo todos os dias debaixo do nosso nariz. Quem achar que não, é só se colocar no lugar de uma mãe que teve sua filha jogada de um prédio pelo pai e pela madrasta. É só se colocar no lugar dos pais da Osana que foi estuprada e esquartejada e mesmo assim tivera que assistir ao terceiro julgamento e reviver tudo novamente, somente porque a justiça é caduca e sofre de esclerose múltipla. Basta colocar-se diante de uma mãe que chora pela notícia de seus filhos que muitas vezes não irão voltar. Basta se colocar um minuto somente na pele de um pai que vê um menor como Champinha rindo, após trucidar sua filhinha.
Acordem senhores parlamentares! O Brasil não é somente samba e futebol. Ele, o país, deveria ser feito por leis que defendem os cidadãos de bem contra maníacos, psicopatas, políticos corruptos e tantos outros. Justiça não é para dar apenas uma sensação de segurança às pessoas. Justiça é para trabalhar em prol dos seus cidadãos e de forma corretiva e principalmente de forma preventiva.
Sinto muito pelos pais que perderam tudo que tinha naquela escola. Perderam um filho. Perdeu toda sua riqueza. Que Deus venha consolar, porque as ações do nosso governo ainda são tímidas no tocante a uma reforma do nosso código penal, de uma reforma política, de uma reforma de caráter dos que são eleitos, não para fazerem suas alianças em proveito próprio, mas para serem a voz do povo de fato e não apenas de direito.
Sim, tenho duras críticas ao nosso sistema. È falho, inoperante e sucateado.
Gostaria de lançar uma pergunta a todos: quem será as próximas vítimas desta violência que nossos governantes insistem em não ver? Deus queira que não seja você leitor. Deus queira.
Hoje adolescentes matam e a policia enxuga gelo ao apreenderem. Quem viu a rebelião na Fundação Casa semana passada. Adolescentes criminosos. Estamos cansados de vermos estes criminosos serem tratados como um bando de crianças coitadinhas. Estamos cansados de não os vermos pagarem pelos crimes que cometeram. Soltaram o menor no caso do João Hélio. Meu Deus aonde vamos parar com estas leis imbecis que são feitas por pessoas que vivem num mundo à parte chamado Brasília.
Que Deus console cada pai e cada mãe que perderam seus filhos para um Estado sem leis e sem políticas práticas de paz. Que cada coração de cada pai e cada mãe encontre amparo em Deus, nosso único e suficiente consolador.
Aos nossos governantes deixo um alerta: Um dia todos irão presta contas ao Supremo Juiz e receberá segundo as suas obras. Deus não vai esquecer dos que foram mortos naquela escola, e não vai poupar aqueles que deveriam ser governante no mais alto grau da palavra, mas até lá ainda nos resta o voto. Um governo que tem um partidarismo quase religioso não tem tempo para criar leis que resolva a questão da violência e vale lembrar que político não compra ingresso. Votamos neles.
Precisamos nos organizar e cobrar deles as suas responsabilidades, porque as nossas o Estado nos cobra anualmente.

Alexandro Candido.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

TEXTOS CARINHOSOS

Sou seu
Beija-me a boca com a doçura do teu mel.
Envolva-me no teu corpo quero ser somente teu.
Deixa-me dormir no teu colo
E sonhar com seu corpo.
A noite fria me levou para junto de ti.

Tente me fazer sonhar.
Tente me fazer viver.
Tente me fazer ser somente teu.
Eu quero teu cheiro que gosto e me faz bem.
Eu sou somente teu.
Eu sou eternamente seu.

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Onde?
Onde anda teu gosto?
Onde anda teu cheiro?
Onde anda teu beijo?

Onde anda tua presença?
Onde anda teu corpo?
Onde anda tua lua?
Onde anda teu coração?

Amo. Calo. Sonho. Perco.
Vivo. Morro. Revivo e vivo.
Procuro. Encontro. Você.

Ainda te chamo em frases tão banais
Mas sei que te quero
Te quero, te quero...

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Hoje?
Hoje preciso mais um pouco de você.
Preciso do seu jeito todo extremo de ser.
Das tuas risadas. Do teu jeito fácil.
Preciso mais um pouco dos teus carinhos.
Dizer que sou seu. Eu digo que és minha.
Hoje preciso mais da tua boca.
Dos teus braços em mim.

Hoje preciso viver você.
Construir de novo tudo que é meu.
Calar a razão. Ascender seu coração
Pra finalizar o dia mais feliz