sexta-feira, 31 de julho de 2020

cantiga amineirada

Em cada canto um canto
Em torno da mão e do corpo
Em cada manhã alvoroço
Em tua cama  renovo

Em minha vida compasso 
Em cada caminho que eu passo
Em cada folha um traço
De carinho e de regaço

Vira a moda de um dia
No paço da viola e poesia
que espanta o pesar e a melancolia 
De uma vida sem o chão.

E rola a moça faceira, menina, 
mulher rendeira, 
compasso e canção
E o café muda o dia,
E o dia que muda a vida
E a vida peregrina neste "trem bão"


Um comentário:

Anônimo disse...

Fico impressionada, e já disse isso inúmeras vezes, como você muda o tipo e o tema dos temas em “segundos”!

Todo o texto é um “trem ’bão’”, uai!

O renovar alvoraçado na cama da pessoa desejada é tudo de bom.

Em cada vida há um compasso, marcado pelo tempo, pela rotina, pela pisada compassada e ritmada durante a corrida!

Moça faceira, moça renderia!

Café... café... muda o dia... mantém a vida saborosa... deixa um gostinho de quero mais.