A distância encanta a lembrança
O longe alimenta o esquecimento
E a vida passa.
Não seja por tempo cronológico que viva o coração.
Coração vive de tempo sentido, com gosto de beijo na boca.
Beijo sempre molhado. Beijo seco, seca o sentimento e acaba com a lembrança
A distância alimenta os devaneios. Espera que termina em lembranças
Fim de um pequeno começo.
E as pessoas, elas correm em suas vidas se distanciando uma das outras.
E no fim o que sobra é a lembrança
Um comentário:
E ele voltou... e voltou, arrasando (como se isto fosse novidade)!
Adorei as comparações, pois fugiram do convencional (só você consegue fazer isso com uma precisão cirúrgica).
Senti um ar de despedida no texto (e mesmo belíssimo, senti certa melancolia)!
Mas, o texto está impecável (como sempre)!
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