quarta-feira, 4 de maio de 2011

MOÇA QUE ATRAVESSAVA A RUA

Vagando pelas suas ruas eu me pus a observar você.
Já está quase madura e seu fruto já brilha pelo dourado da tua pele.
A boca cheia d’água e as mãos trêmulas tocam sua presença disfarçada, envolvente cheiro que seduz.
Olhos que vagueiam pelo contorno da tua boca. Olhos negros nos seus.
Quem vê o que não se vê aparentemente perde o encanto da ternura que margeia as tuas curvas.
O homem se perde frente a teu encanto.
Nua, despida de toda vergonha, de toda maldade. Sincera.
Como a inocência da flor que desabrocha para o dia, assim é o teu desabrochar.
Observei seus olhos e notei neles o desejo por mim.
Tu és menina que virou mulher. Mulher de encantos, de desejos, paixão, riso, pranto, gosto.
Teu corpo é sedução e meus olhos bem sabe.
Teu cheiro que me invade
Tua pele que quero tocar.
Assim vou passando pela rua e olhando seu andar.
Cada passo tem um poema.
Cada poema tem seu desejo.
Cada desejo um sonho meu.

2 comentários:

Lucia Lau disse...

Eu como sempre venho ao teu blog para ler o que escreves.Estou a espera do dia em que possa ter um livro teu o qual vai ser meu livro de cabeceira.Ler e reler....palavras que fazem aflorar o romantismo que tenho por natureza.
Um grande abraço de tua amiga LU

Voando com Borboletas disse...

aiai...Alex...
Suspirar em seus textos já se tornou rotina, uma doce e deliciosa rotina...
Seus textos são daqueles que lemos e depois deitamos na cama abraçada aos travesseiros olhando para o infinito próximo, com cara de quem deu o 1º beijo.
É bem assim que eu sinto quando te leio meu querido.

Já fez alguém feliz hoje?

Bjs
Borboleta