A mesma coisa dita: Adeus.
Que pela fumaça do trem,
Espalha-se o devaneios.
Que pela forma dos rostos, o desejo de não ir.
Partimos.
A vida passa em dormentes.
Pedras da vida lançadas pelo caminho. Trilhos, curvas outros lugares...
Caminho de ida e de volta
E voltamos.
Voltamos ao mesmo lugar,
Onde tudo sempre foi Amor.
Nos reencontramos na chegada
para esquecer a partida.
Haverá outras viagens
Outros dormentes e outras pedras nos trilhos
Haverá curvas o nascer de uma nova jornada.
Mas sempre o mesmo amor.
Passando em encontros e despedidas.
Um comentário:
Lembrei de “Encontros e Despedidas”!
O adeus dito na estação parece que é mais doido, ainda mais quando o maquinista aciona o apito indicando que a hora e partir chegou.
Queremos ficar mas, no momento o verbo partir é um imperativo, uma ordem, uma imposição!
Aí vem a volta e o reencontro! Ufa!
O reencontro com o amor!
E aproveitar o momento até que que verbo partir nos obrigue a ir embora novamente.
Achei o texto melancólico, mas ao mesmo tempo esperançoso, além de belíssima.
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