terça-feira, 10 de março de 2020

Olhos grandes, negros como o café daquela tarde.
Lábios grossos, molhados ainda com a última gota doce daquele café
Entre gestos, pensamentos e conversas, o universo de um conto de fim de tarde paira sobre aquela mesa.
Talvez foi o acaso, talvez foi apenas uma caneca usada, coisas que não se esquece
Teus olhos nunca negaram a tua capacidade de se reinventar. Menina e Mãe. Mulher.
Teus lábios. Gosto dos teus lábios... em dias que confabulamos nossas histórias, nossos cafés

Há talento em teu jeito de ser
Há uma mulher embrulhada com papel de presente
Há um coração, que num pulsar constante, anuncia o sonho de ser mulher.

Ainda gosta dos cafés da tarde?

Um comentário:

Anônimo disse...

Que tecto lindo!
Estou começando a achar que você é sinônimo de café!!!!
E esse café em si deve ter sido marcante e especial, pois o menciona com muito carinho.