segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Poeminha sorrateiro

De pelo em cor,
Dourada a flor
Que pelo corpo
Pelo em flor

De verde  em olhar
De natural desenhar
Que desenha a pele
Flor em flor

De pele pura
Desnuda e muda
Que cheiro cheio
Manda ternura

De amor e beijo
Desvenda e almejo
Que doce  curva
 Teu seio desejo

E finda a vida de quem procura,
A doce mais doce
Doce ternura.
Quem de mim procura
Aberto esteja
Toda miúra

Oh! te vejo em desnua carne
Te beijo, te sinto
A pele, o pelo, as curvas

De beijos te beijo
De abraços te abraço
Que lembranças tens
Em peito aberto
De amor  de fato.

Um comentário:

Anônimo disse...

E não é que hoje a surpresa por um novo texto foi dupla, afinal foram dois lindos textos!
Gostei!

Já confessei (e confesso novamente) que não tenho facilidade para ler e entender um poema de pronto. Preciso ler e reler inúmeras vezes!

E com esse belíssimo poema não foi diferente... li e reli e o achei belíssimo!

Lindas comparações foram feitas... e todas nós remetendo a uma lembrança que parece ter te marcado.

E como é bom ter lembranças do cheiro... do gosto... do toque... do olhar... dos beijos... dos abraços da pessoa desejada... lembranças que possuem um gosto de “quero muito mais”!

“... que lembranças tens...” são tantas as lembranças... olhares de cumplicidade... olhares tímidos... olhares de desejo... Acho que ficaria horas enumerando tudo, mas acho que os olhares são ótimas lembranças!