quarta-feira, 25 de junho de 2014

APENAS UMA HISTORIA DE AMOR, parte II

Enquanto eu sonhava e ensaiava  o que dizer  ela acordou em meus braços.
Seu corpo nu, contorcia em movimentos  maravilhosos. 
Seus seios, gotas de agua, me trazia lembranças boas, daquelas que a gente se vê sorrido sozinho. Ela estava tão linda e tão minha que  fiquei ali observando seu desperta. Despertava pra mim, não para si mesma, mas pra mim porque eu quem estava sonhado com aqueles olhos  me olhando como era de costume fazer.
Ela olhou  e sorriu, não disse palavra alguma, apenas sorriu olhando-me como quem quisesse agradecer o colo. Sorri também, mas sorrir não pela retribuição do agradecimento, mas porque eu era quem  tinha sido beneficiado, ela estava ali, no meu colo. Minha
Existe momentos eternizados pelos olhares, pelos sorrisos, pelas carícias que recebemos. Momentos em que  somos  gratos pelo fato de alguém nos  presentear com  algo.
Ela acordou , espreguiçou e  sentou-se na beira da cama.  Procurava o chinelo  e eu ali observava seu contorno, nu. Seus cabelos em suas costas era a coisa mais bonita que alguém pode ter  visto na vida.
Ela volto-se e me beijo. Doce lábios, infinita cor. Eu quis agarrar e pegar ela pra mim, mas ela foi-se para o banheiro e da cama eu vi ela se molhar. A água corria pelo seu corpo. Fazia o contorno exato. Cada pedaço que  queria para mim estava ali molhado .
Um encontro, Era um encontro e agora parecia mais uma história da amor.
Um encontro, foi o proposto.
Levantei da cama e fui ao encontro dela. Não podia me conter de vontade de abraçar aquele corpo molhado, ver aquele sorriso lindo e branco e sentir seus seios mais belos tocarem meu peito.
Abraços que tocam a alma
Olhos que  invadem o ser
Bocas que não falam palavras
Mãos que tudo pode ver...

Talvez ela não perceba, mas meu olhar estava diferente. Não quero olhar o que todos olham, eu quero olhar a mulher que ninguém consegue ver. Quero mergulhar no mais profundo deste sentimento, parece sem volta.
Ela me olhou, acho que também me olhava diferente. Já não era mais um encontro, parecia que nos encontramos um dentro do outro  e fizemos morada.

 Quando me aproximei e olhei para ela, meu coração disparou novamente, consegui me encher de coragem pra dizer que havia uma loucura dentro de mim.  Minhas pernas tremeram  e disse:
- Como você é linda, como gosto de te olhar
Foram as únicas palavras que consegui dizer antes de ouvir o celular tocar e aquela famosa e terrível frase - preciso ir.
 Emudeci.
Talvez fantasias de primeiro encontro sejam assim. Um alvoroço que acontece somente dentro da gente e que o outro não tem obrigação de saber. Encontro é encontro. Amor é amor.
 Não se ama em encontros, não se encontra  o amor  .
- O que houve- ela disse.
  Deu vontade de dizer o quanto ela  roubou meu coração o quando apenas eu saia do encontro marcado
Deu vontade de como criança, saber se teria mais uma vez
O que dizer?
O óbvio. Nada, não houve nada

 Apenas uma história de amor
 É    manga madura
É doce veneno
 É intenção
É prazer 
É corpo
Coração
Apenas dizer 
Que amor de encontro
é amor de verão.

Ela estava saindo, abriu a porta  e parou. Olhou pra mim  e me chamou de amor....
  

Nenhum comentário: