sexta-feira, 19 de junho de 2009

Últimos versos da meia noite

Lua a pico, estrela cadente.
Uma noite, meia noite
onde está você?
Onde está os beijos molhados.
Quem me dera te-los na noites,
meia noite em teus braços.
Os verso são pouco e são frios e são raros.
Cada um no seu lado. Cama vazia.
Cada frase, cada dito, um mito, um sonho.
Nada feito, nada pronto, meio amor, meia noite, meio verso.
Última noite, último verso sem rima, sem métrica, sem amor.
Cada parte, uma parte, as linha que separam esta dor.
Não há verso que semeie na mais profunda das pausas.
Um verso, último verso da metade de uma meia noite sem prazer.
Olhos abertos a noite ainda não acabou.
A lua, meia lua, lua inteira, luz da minha dor.
Cada seio, cada corpo, um prazer, um verso que explique o que não é dor.
Prazer não é dor fina, prazer não é delírio simples.
Prazer é teu corpo no meu corpo, meia luz.
Lua vai caindo, luz vai sumindo
Meia noite, meio verso, meio amor
Cada beijo, um desejo, uma cor.
Cada noite, noite inteira de amor.

alexandro

3 comentários:

Unknown disse...

Lindo, cada dia seus poemas são mais apaixonantes e me emocionam muitooooooooo........ cada dia que passa admiro mais vc.. me surpreendo com sua profundidade....
beijos grandes

Unknown disse...

Não consigo mais passar um dai sem te visitr pra ler tudo que vc escreve.......
beijos

jacq disse...

Alex,
achei lindas suas postagens!
E fiquei mais feliz pelos comentários feitos com amor e carinho.Vc sabe que te acho uma pessoa maravilhosa e carinhosa.
Parabéns.