segunda-feira, 3 de novembro de 2008

cidadania, para que serve?

O QUE É CIDADANIA PRA VOCÊ???

2 comentários:

Anônimo disse...

Conceito jurídico.
"Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na Constituição de um país. A cidadania também pode ser definida como a condição do cidadão, indivíduo que vive de acordo com um conjunto de estatutos pertencentes a uma comunidade politicamente e socialmente articulada."

Infelizmente, vivemos num país onde os cidadãos só querem, em sua grande maioria, seus direitos (ignoram totalmente que também tem deveres).
Cidadania deveria ser algo inerente ao ser humano, principalmente, em nós brasileiros.

Penso em cidade de uma maneira mais ampla... acredito que ser cidadão é respeitar as leis, respeitar a opinião do outro, respeitar os horários marcados, educar os filhos com base na ética, ser um trabalhador que realmente ame e dignifique a sua profissão (seja sempre o melhor que puder fazer e ser).
Se todos agissem assim, haveria respeito sempre.

Estou lendo o livro "Haiawatha - o mestre da raça vermelha" e embora esteja achando a narrativa um pouco arrastada, estou adorando saber o quanto esse povo era tão avançado em tantas coisas: conselho dos anciões (e o respeito pela sabedoria do homem velho), o respeito pelas crianças e as repreensões positivas, o coletivo (um não passava fome, salvo se toda a aldeia passasse), sem falar no respeito pela a natureza!

E chega o homem "civilizado" destrói tudo isso num piscar de olhos.

Diante de tudo o que eu vejo, é triste saber que a cidadania do nosso povo só existe no papel ou quando diz respeito aos "meus direitos".

Anônimo disse...

Fugindo do conceito legal... entendo que cidadania vai muito além do que um definição legal diz o quê é cidadania!

Não somos mais uma ilha, e isso começou a ficar cada vez mais claro com a chegada da internet (ainda mesmo na sua fase rudimentar), pois passamos a saber de tudo (muito embora, para mim, a ignorância de modo geral só faz aumentar) o que acontece no mundo.

Passamos a saber o que de fato acontece no dia a dia de outras nações. Como as leis são aplicadas, quem as aplica, quem são os mais punidos, qual governo é o mais corrupto, o mais facínora, qual é o que mais viola os direitos humanos e a lista não para.

E continuamos (em sua grande maioria) a não saber o que é cidadania! E também (na sua vasta maioria) continuamos querendo impor o ponto de vista da nossa sociedade a todas as demais nações (principalmente no eterno embate entre a visão oriental e a ocidental).

Creio que exercer a cidadania é seguir os ditames universais do "não fazer com o outro aquilo que não se quer que se façam conosco".
É fazer o que é certo fazer, principalmente quando não há plateia.
É tratar a todos com respeitoprincipalmente os que, em tese, são "inferiores" a você.
É respeitar a natureza e o planeta.

Contudo, também em sua grande maioria, o cidadão quer apenas os direitos... nada de deveres!

Enfim, cidadania é um conjunto de bons valores que trazermos dentro de nós e que sempre colocamos em prática, mesmo quando somos colocados à prova. É não cair na vala comum do "todo mundo rouba, vou roubar também".

Em tempo: estou lendo o livro "Haiawatha - o mestre da raça vermelha".
Ao ler sobre esse grande líder, primeiramente me vem a imagem do indiozinho da Disney: Havitá! Adorava os desenhos dele.
E em segundo lugar, chego à conclusão que se nós (homens "brancos" e cultos) não tivessem exterminado toda uma nação indígena, com toda a certeza, a história do mundo ocidental seria muito diferente.

O pensamento e as ideias desse líder foram a base para o conceito de federação dos E.A.U.
Quanto respeito havia pela natureza em si; quanto respeito havia em relação aos animais; as crianças e os velhos não eram um fardo, muito pelo contrário, havia muito respeito pela sabedoria do homem já vivido e muito o que ensinar a uma criança; não havia fome, salvo se toda a tribo estivesse passando fome.
Mas, um feiticeiro de uma tribo foi contra esse "sonho" de todos sermos um (percebemos que além de sempre existir o que não aceita as mudanças por si só, há os que são invejosa por si só).

Fecho com Janelas Para o Mundo, do Milton
"De janela, o mundo até parece o meu quintal
Viajar,no fundo,é ver que é igual
O drama que mora em cada um de nós
Descobrir no longe o que já estava em nossas mãos
Minha vida brasileira é uma vida universal`
É o mesmo sonho,é o mesmo amor
Traduzido para tudo o que o humano for
Olhar o mundo é conhecer
Tudo o que eu já teria de saber

(Canto)
Estrangeiro eu não vou ser
Estrangeiro eu não vou ser
Ê,ê,ê,
Estrangeiro eu não vou ser ê,ê


De janela, o mundo até parece o meu quintal
Viajar,no fundo,é ver que é igual
O drama que mora em cada um de nós
Descobrir no longe o que já estava em nossas mãos
Minha vida brasileira é uma vida universal`
É o mesmo sonho,é o mesmo amor
Traduzido para tudo o que o humano for
Olhar o mundo é conhecer
Tudo o que eu já teria de saber

(Canto)
Estrangeiro eu não vou ser
Eu não vou

Cidadão do mundo eu sou
Estrangeiro eu não vou ser

Cidadão do mundo eu sou
Cidadão do mundo eu sou
Cidadão do mundo eu sou
Estrangeiro eu não vou ser
Ê,ê
É,ê
Ê,ê"