segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Instinto

E o que irão dizer das flores e dos anos de nossas vidas?
Os dias caminham a passos muito  rápidos e quase não prestamos a atenção nas flores, nas folhas e nos sonhos. Quase não dá tempo de suspirar pela beleza estendida na grama, coberta pelo sol da manha, cintilando o brilho prateado das gotas do orvalho.
O que dirá nossos cabelos brancos sobre a nossa história?
Dirá que viu o que precisou ver e deixou de ver coisas que viu e não computou em sonhos veraneios.
A vida passa como flores e as flores desabrocham apenas para serem desejadas.

E ao findar deste dia seremos mais velhos ou mais sóbrios?
Seremos mais lúcidos ou mais loucos?
E alguém dirá  ao nosso respeito: este louco viveu sua vida dando sorrisos e gargalhadas  e aprendeu que a vida é apenas uma dádiva concedida por um tempo limitado


ps.:
A vida é sua, faça dela o que quiser fazer.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que surpresa ótima abrir seu blog e ver um novo texto depois de “um longo e tenebroso verão”!

Amei a conclusão: que sejamos cada vez mais loucos.... que vivamos a vida dando sorrisos e gargalhadas, afinal não sabemos o quão limitado será a nossa vida!

Não devemos deixar que a pressa nos impeça de ver o pequeno milagre da vida, que acontece a cada segundo.
Aproveitemos o sol, a grama, as flores, o vento, a chuva para ver com os olhos da alma (consigo fazer isso com a fotografia, pois ela me permite ver o mundo por outros ângulos).

Ah, os cabelos brancos! De certa forma, é ele que nos mostra que o tempo está passando.