quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Sabiá na Laranjeira

Qualquer hora ou em qualquer lugar

Cheiro de terra molhada
Mato que vida cresceu.
Sabiá na larajeira
Pingos de meu  num beijo  no seu.

Onde mora a vontade
De viver sem me perder
Onde eu possa achar  aconchego
De um bem sem me querer

Bem-me-quer
Mal me beija
Bem-me-quer
Talvez eu veja

Seu nasce num doce beijo meu
De bem-querer.

Levo longe o meu barco
O meu braço, meu viver
Vou andando sem demora
Eu não posso me perder

Cheiro de terra molhada
Mato que vida cresceu.
Sabiá na larajeira
Pigos de mel num beijo seu.

É remanso
É descanso
Do olhar que ser perdeu.

Sabiá na laranjeira
Canta vida que Deus me deu.


Um comentário:

Anônimo disse...

"Cheiro de terra molhada
Mato que vida cresceu."
O cafe quente ja esta na mesa
junto com os pingos de mel num beijo seu.