Venha me beijar esta noite
Atravesse a rua, apressa-te.
Ainda dá tempo.
A lua e o sol ainda não tocaram no horizonte
E as estrelas, firmes, andam a brilhar.
Românticos pingos caem no chão
Lágrimas do orvalho a pairar
Mocinhas chorosas em suas camas
Corpos nus a se enroscar.
Paris tem luzes em luzeiros
As portas do Le Restaurant Élegant se fechou
Andam juntos moças e rapazes
Que a noite fria eternizou
Atravessa a rua, amada minha
Sinta meu coração acelerar
Beija-me com teus beijos mais ardentes
Deixe meu corpo enfim te tocar
Este poeminha tem seus mistérios
Hoje, ontem e o depois
Endereçamento é coisa do passado
Eternos beijos de "Nós Dois".
"Pois não sabemos o tanto que queremos
que nem sabemos tudo que queremos
E como é difícil o desejo de amar
Ganhar no seu, chegar num chegar meu
Da de mim o homem que é seu"
(Conflito) Que terá razão?
A minha vontade, descabida, insinuante, voraz, desmedida?...
Quem terá coragem?
Meu querer o seu querer?
Desassossego de um coração amoroso.
Onde vem a saudade?
Do teu cheiro, do teu sorriso, do teu olhar
Que Saudade é essa?
Doida e desenfreada. Acaso não sabe que não pode retornar?
(Pedido)
Atravessa a rua que nos distancia e entra, a porta está aberta.
Livra-me da saudade fria e cinza penetrante.
Entrelaça seus braços em meu corpo
Sinta minhas mãos a te desnudar
Rasga minh'alma
Beija-me a boca
Sacia-me o meu desejo
Tirando minha roupa
Beija-me meus beijos mais provocantes
Enterra a saudade em seu lugar
Que amor sem toque é desatino
Sinto sua mão me tocar .
Enterra a saudade em seu lugar
Que amor sem toque é desatino
Sinto sua mão me tocar .
Continua .... Caso você queira.
Alexandro Cândido
2 comentários:
Continue...
Olá amigo,
Feliz com sua visita!!
Gostei do post, escreves muito bem
continue!
Estou seguindo!
Até!
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