quinta-feira, 5 de junho de 2014

SEM TÍTULO, APENAS SAUDADE. SEM VONTADE DE SER UM TEXTO BELO, APENAS SAUDADE DE LHE FALAR

(Desejo)
Venha me beijar esta noite
 Atravesse a rua, apressa-te.
Ainda dá tempo.
A lua e o sol ainda não tocaram no horizonte
E as estrelas, firmes, andam a brilhar.

 Românticos pingos caem no chão
 Lágrimas do orvalho a pairar
Mocinhas chorosas em suas camas
Corpos nus a se enroscar.

Paris tem luzes  em luzeiros
As portas do Le Restaurant Élegant se fechou 
Andam juntos moças e rapazes

Que a noite fria eternizou

Atravessa a rua, amada minha
Sinta meu coração acelerar
Beija-me com teus beijos mais ardentes
Deixe meu corpo  enfim te tocar

Este poeminha tem seus mistérios
Hoje, ontem e o depois
Endereçamento é coisa do passado
Eternos beijos de "Nós Dois".
"Pois não sabemos o tanto que queremos 
que nem sabemos tudo que queremos
E como é difícil o desejo de amar
 Ganhar no seu, chegar num chegar meu
Da de mim o homem que é seu"
(Conflito)
 Que terá razão?
 A minha vontade, descabida, insinuante, voraz, desmedida?...
Quem terá coragem?
Meu querer o seu querer? 
Desassossego de um coração  amoroso.
Onde vem a saudade?
Do teu cheiro, do teu sorriso,  do teu olhar
Que Saudade é essa?
Doida e desenfreada. Acaso não sabe que não pode retornar?

(Pedido)
Atravessa a rua que nos distancia e entra, a porta está aberta.
Livra-me da saudade fria  e cinza penetrante.
Entrelaça seus braços em meu corpo 
Sinta minhas mãos a te desnudar
Rasga minh'alma 
Beija-me a boca
Sacia-me o meu desejo
Tirando minha roupa

Beija-me  meus beijos mais provocantes
Enterra a saudade em seu lugar
Que amor sem toque é desatino
Sinto sua mão me tocar .





Continua .... Caso você queira.

Alexandro Cândido 

2 comentários:

Anônimo disse...

Continue...

Gisele Braga disse...

Olá amigo,
Feliz com sua visita!!

Gostei do post, escreves muito bem
continue!

Estou seguindo!
Até!