sexta-feira, 12 de agosto de 2011

TEMPO DE CRIANÇA


Queria o sol em plena noite
Para poder brincar lá fora novamente
Queira ouvir os pássaros cantando agora
Queria correr e jogar bolinha de gude,
Tomar banho de rio...
Cantarolar nas trilhas das borboletas
Pegar manga no pé.
Lambuzar de todo seu gosto
E de novo poder correr.

Queira o azul do céu
Com suas nuvens branquinhas
Queria o vento no rosto
Pedalar pelo caminho de poeira
Sorri inocente e sereno
Ser meu super-herói favorito
Capa amarrada na gola
Sentir o maior do caminho.

Que o dia nunca acabasse
E a noite não impedisse meu sonho
De ser uma eterna criança.
De brincar o dia inteiro
Sem ter que voltar para casa
Banho e jantar na mesa
Cama e mais uma noite de sonho.

2 comentários:

vanessa cony disse...

Alex,desejo no coração faz com que encontremos possibilidades.E sonhar é sempre bom!
Beijo no teu coração.

Anônimo disse...

Tempo tão bom esse!
Ah, quanta saudade do tempo de criança...
Preocupação?! A de apenas saber se ia chover, para saber se a brincadeira seria na rua ou na casa de um dos amigos!
Alegria! Levantar... trazer consigo o cobertor e o travesseiro e se esparramar no sofá e ficar a manhã toda vendo desenhos animados (desenhos esses que são tidos como "politicamente incorretos"! Preguiça disso!).
Medo?! Ralar todo no chão e saber que além da bronca viria o famigerado "mertiolate"! Uma vez, cortei minha mão num dos brinquedos do parquinho e continuei brincando (óbvio) e cheguei em casa e não falei com meus pais (óbvio dois). Consequência: injeção contra o tétano e muito sermão do médico (dos pais nem precisa dizer: óbvio 3).
Brincar de "polícia e ladrão", dar tiros com revólver de espoleta... são tantas as lembranças!

Óbvio 4: texto encantador!