sexta-feira, 26 de março de 2010

SONETO DA SOLIDÃO

Em cada gota que cai um pensamento solitário
Em Preto e branco um perfil, um retrato
Que em meio ao mais profundo calvário
Cada rosto, cada gesto abstrato.

Das cores da vida se fez pálida
Que o último amor deixado no drama
Do coração distante, uma partida.
Da vida sem vida ... nenhuma chama.

Amo-te em um silêncio tão distante
Em preto e branco está meu Coração
De tristezas que inundam bastante
Todo pensamento em ti numa canção.

Se pensas que morri neste soneto
Ainda a chama mentem-se acesa.
De que és bela, meu amor, neste tormento.
E a lágrima é um artifício da minha defesa


Alexandro Candido

Um comentário:

Anônimo disse...

Belíssimo!